O tempo: O modo, como, tranquilo, o tempo decorria era a lua altíssima passando pelo céu

Clarice Lispector

Language: Portuguese

Publisher: Editora Rocco

Published: Nov 1, 2014

Description:

Em O tempo, Clarice Lispector faz aparições. A presença da escritora, como indica o curador Roberto Corrêa dos Santos, mostra-se em forma de frases, enunciados, sensações e pensamentos. O material foi cuidadosamente escolhido em parte da obra da grande escritora. Em um prosseguimento ao que havia iniciado em As Palavras, desta vez o curador coleta frases de Clarice em Minhas queridas, Cartas perto do coração, Laços de família, Felicidade clandestina, O Lustre, A cidade sitiada e A maçã no escuro. O resultado é uma coletânea que retrata, acima de tudo, o modo como pensava Clarice, seu senso de humor refinado e sagaz, suas fraquezas e franqueza. Enfim, sua forma de ver o mundo apresentada por meio de sua melhor aptidão: o texto. "Cheguei mesmo à conclusão de que escrever é a coisa que mais desejo no mundo, mesmo mais que amor."
O tempo pode ser lido de forma aleatória, colhendo uma frase aqui ou ali, mas alguns capítulos tornam-se ainda mais interessantes quando lidos de maneira linear. Partes de algumas obras são tão indissociáveis, que o curador optou por um recorte mais longo, como se fossem histórias curtas. Os capítulos estão divididos por livros. As frases foram colhidas na obra que nomeia o capítulo. Não se trata de um resumo, mas de escolhas que representam o fervor das ideias de Clarice. Como descreve o curador: "Em O tempo, a alta Clarice vai além de todo espanto, além de toda beleza: atinge o inatingível, o sobre-humano."

A coletânea é indicada tanto a quem está tendo um primeiro contato com Clarice Lispector quanto para aqueles leitores-especialistas, que irão recordar passagens repletas de sabedoria verbal, plástica, afetiva, filosófica, poética e artística.

**

Descrição do produto

Em O tempo, Clarice Lispector faz aparições. A presença da escritora, como indica o curador Roberto Corrêa dos Santos, mostra-se em forma de frases, enunciados, sensações e pensamentos. O material foi cuidadosamente escolhido em parte da obra da grande escritora. Em um prosseguimento ao que havia iniciado em As Palavras, desta vez o curador coleta frases de Clarice em Minhas queridas, Cartas perto do coração, Laços de família, Felicidade clandestina, O Lustre, A cidade sitiada e A maçã no escuro. O resultado é uma coletânea que retrata, acima de tudo, o modo como pensava Clarice, seu senso de humor refinado e sagaz, suas fraquezas e franqueza. Enfim, sua forma de ver o mundo apresentada por meio de sua melhor aptidão: o texto. "Cheguei mesmo à conclusão de que escrever é a coisa que mais desejo no mundo, mesmo mais que amor."
O tempo pode ser lido de forma aleatória, colhendo uma frase aqui ou ali, mas alguns capítulos tornam-se ainda mais interessantes quando lidos de maneira linear. Partes de algumas obras são tão indissociáveis, que o curador optou por um recorte mais longo, como se fossem histórias curtas. Os capítulos estão divididos por livros. As frases foram colhidas na obra que nomeia o capítulo. Não se trata de um resumo, mas de escolhas que representam o fervor das ideias de Clarice. Como descreve o curador: "Em O tempo, a alta Clarice vai além de todo espanto, além de toda beleza: atinge o inatingível, o sobre-humano."

A coletânea é indicada tanto a quem está tendo um primeiro contato com Clarice Lispector quanto para aqueles leitores-especialistas, que irão recordar passagens repletas de sabedoria verbal, plástica, afetiva, filosófica, poética e artística.

Sobre o Autor

Reconhecida pela crítica literária brasileira e estrangeira como uma das maiores escritoras do século XX, Clarice Lispector mudou os rumos da narrativa moderna com uma escrita singular, passando por diversos gêneros, do conto ao romance, da crônica à dramaturgia, da entrevista à correspondência e, também, pelas páginas femininas. Clarice nasceu em 1920, na Ucrânia, então uma das repúblicas da extinta União Soviética. De família judia, chegou ao Brasil com os pais e mais duas irmãs em 1922 e foi naturalizada brasileira. Morou primeiro em Maceió e depois em Recife, onde passou a infância. Perdeu a mãe em 1930 e, três anos depois, o pai mudou-se com as filhas para o Rio de Janeiro. No Rio, Clarice formou-se em Direito, trabalhou como jornalista e iniciou sua carreira literária com o romance Perto do coração selvagem, em 1943. Viveu muitos anos no exterior, em função do casamento com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem teve dois filhos, Pedro e Paulo. Clarice morreu em 9 de dezembro de 1977, no Rio de Janeiro, um dia antes de completar 57 anos.